A Secretaria Municipal de Meio Ambiente apontou que foi escolhida área para construir aterro sanitário no município e começar a resolver o grave problema do lixão a céu aberto, que se arrasta há anos. A localização foi por georeferenciamento requisitado pela pasta em abril e fica na MT-423, onde não foi detectado grande risco de provocar algum impacto ambiental, degradação do meio ambiente, possíveis causas e riscos sobre nascentes (pois não há nenhuma à menos de 100 metros) e não consta a presença de área de preservação ambiental, como exige a lei, nesses casos.
A secretária de Meio Ambiente, Cristina Ferri, disse, ao Só Notícias, que já ocorreu licitação e agora está em processo de contratação de uma empresa, que será responsável por elaborar o Plano Municipal de Resíduos Sólidos. Esta empresa avaliará a quantidade de lixo produzido mês/ano, separando resíduos de construção, lixo hospitalar, lixo doméstico, resíduos de oficinas, dentre outros, além de como devem ser destinados e para onde. De acordo com secretária, esta licitação ocorreu no dia 30 de dezembro.
Ainda não há prazo definido para que o aterro possa ser construído e entre em funcionamento. Cristina ressaltou que "todos os municípios brasileiros foram notificados pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente, por meio de uma resolução, determinando prazo (que finaliza em agosto deste ano) para que os lixões deixem de existir".
O problema do lixão municipal continua preocupante. A área atual está lotada e há cerca de 2 meses Só Notícias flagrou resíduos hospitalares sendo descartados no local.
(fotos: Só Notícias/Cleverton Neves/arquivo)