O Gás Liquefeito de Petróleo (gás de cozinha 13 quilos) ainda está em falta em pelo menos quatro postos de revenda do município. Em oito empresas que Só Notícias tentou entrar em contato nem as ligações telefônicas são atendidas. Não há estimativa do número de revendedores no município.
Um dos empresários do setor disse que “a maioria dos caminhões carregados com gás está parado em um bloqueio em Lucas do Rio Verde e espera formar comboio e escolta da Polícia Rodoviária Federal para conseguir fazer a distribuição no Nortão. Os motoristas estão com medo de serem saqueados”.
A baixa no preço do gás de cozinha também foi uma das reivindicações do movimento “Vem pra rua”, feito hoje de manhã, por centenas de sinopenses. Além disso também reivindicaram o preço dos combustíveis. Eles apontam que o diesel "está com preço médio de R$ 4,10 e querem que "fique em média R$ 2,80, a gasolina que está custando R$ 4,29 o pedido é que baixe para R$ 3,14".
Participaram do protesto estudantes, empresários e muitos funcionários de empresas (algumas fecharam as portas por algumas horas em apoio ao manifesto): "O preço dos combustíveis no Brasil é o mais caro do mundo", cobram. "Parabéns para os caminhoneiros. Vem para rua Sinop"; cobram. Uma das faixas cobra: "Fora Temer". Outra cobra: "voto impresso".
A CDL informou que cerca de 50 empresas, no centro da cidade, apoiaram e fecharam as portas por algumas horas.
Conforme Só Notícias já informou, cerca de 10 postos receberam, hoje de manhã, algumas cargas de etanol, gasolina e diesel que estavam paradas nos pontos de protestos e foram liberadas, esta manhã, pelos caminhoneiros que continuam o bloqueio na rodovia no Alto da Glória. Dois empresários do setor estimam que chegaram cerca de 100 mil litros, mas não é possível prever quanto tempo vai durar porque centenas de veículos e motos estão nas longas filas em diversos postos no centro, às margens da rodovia e nos bairros.
A quantidade vendida para cada cliente é definida pelos próprios postos. Um empresário explicou, há instantes, que em sua empresa limitou a venda a R$ 120 por veículo e R$ 30 por cada moto. A empresa que ele dirige recebeu 12 mil litros de gasolina e 3 mil de etanol.
Com a quarta maior frota de veículos no Estado, Sinop tem cerca de 27 postos e as cargas que passaram hoje no bloqueio abasteceram menos da metade das empresas.