O presidente do Conselho Regional de Educação Física (Cref), Carlos Alberto Eilert, vai estar no município no dia 12 deste mês. Ele se reunirá, às 16h, na escola Benedito Santana Silva Freire, com membros da Associação dos Profissionais de Educação Física de Sinop (APEFS), profissionais que atuam na área e acadêmicos para discutirem a regularização dos profissionais que atuam de forma irregular nas academias da cidade. Segundo regimento do Cref, apenas profissionais com curso de bacharel podem atuar com treinamentos físicos esportivo, personal trainer e técnico esportivos.
Segundo o presidente da APEFS, Lucas Francelino da Silva, mais de 90% dos profissionais estão irregulares e só podem trabalhar em escolas como professores. “Podem trabalhar em academias e com equipes de treinamentos esportivos quem tem o curso de bacharel. Em Sinop, a maioria dos instrutores de academias, personal e técnicos atuam em diversas áreas irregulares, apenas com licenciatura. O correto seria que esse profissionais trabalhassem nas escolas”.
De acordo com a APEFS, no município existem mais de 400 profissionais atuando em diversas áreas da educação física, desses 40% estão cadastrados no Cref e mais de 20% são inadimplentes. “Muitos profissionais acabam não pagando o conselho porque alegam que não há punição para os casos irregulares. Mas não é verdade. Existe apenas um fiscal para atender todo o Estado. Todas as vezes que ele vem ao município é feito muitas notificações, porém, a justiça é lenta e esses autuados continuam trabalhando de forma irregular. Pior para população, por ser mais barato o trabalho acaba sendo prejudicado”, explicou Silva, ao Só Notícias.
Segundo o presidente APEFS, essas irregularidades podem causar problemas de saúde pública. “O maior problema é que essas pessoas trabalham com a saúde das pessoas sem uma formação adequada. Isso pode causar sérios danos ósseos”.