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Sinop: professor da UFMT é condenado por racismo em processo administrativo e ficará suspenso

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A reitora da Universidade Federal de Mato Grosso, Myrian Thereza de Moura Serra, suspendeu, por 90 dias, o professor do curso de Medicina Veterinária do campus de Sinop, Marsel de Carvalho Pereira, envolvido em um caso de racismo com uma aluna. O caso foi denunciado pela estudante em maio do ano passado.

A portaria aponta que o docente infringiu a lei que estabelece o regime jurídico dos servidores públicos da União, deixando de “exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo”, “ser leal às instituições a que servir” e “observar as normas legais e regulamentares”. O documento também revela que o professor não teve “conduta compatível com a moralidade administrativa”.

Ainda cabe recurso à decisão administrativa. Só Notícias tentou contato com o professor Marsel, no entanto, as ligações não foram atendidas. Ele poderá, além de recorrer, decidir se cumpre a suspensão, sem direito à salário, ou continua trabalhando, recebendo, neste caso, metade da remuneração.

O Ministério Público Federal também abriu inquérito civil para investigar o caso. Conforme Só Notícias já informou, o objetivo é apurar supostas “condutas discriminatórias” praticadas por Marsel, o qual, conforme a denúncia, “teria proferido discurso de ódio em sala de aula contra cristãos, negros e homossexuais”.

Em abril, a procuradora responsável, Malê de Aragão Frazão, determinou a expedição de um ofício para o pró-reitor do campus, Roberto Carlos Beber. Ela concedeu prazo de dez dias, após notificação, para que fossem encaminhadas as listas de presença das disciplinas de Técnica Operatória e Introdução do curso de Medicina Veterinária, no período letivo de 2 de novembro de 2015 a 29 de abril de 2016, acompanhado do respectivo nome e contato telefônico dos acadêmicos.

Em seguida, seriam escolhidos, aleatoriamente, dez alunos para prestar esclarecimentos sobre o caso. A procuradora também quer que eles sejam questionados sobre possíveis episódios semelhantes ocorridos na UFMT em Sinop, pelo professor investigado ou outros docentes. O prazo de conclusão do inquérito não foi divulgado na época. 

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