A Câmara de Dirigentes Lojistas cobrou da Secretaria Municipal de Trânsito os relatórios dos engenheiros de trânsito que apontaram a necessidade de proibir o estacionamento de veículos em torno da praça Plínio Callegaro, no centro da cidade. A decisão desagradou empresários que alegam prejuízos nas vendas. Segundo o presidente da CDL, Luciano Chitolina, não houve um diálogo com a entidade e os lojistas antes da decisão ser tomada pelo secretário de Trânsito, Cristiano Duarte Peixoto. “Não concordamos com a retirada do estacionamento. Precisamos entender melhor esse relatório para se posicionar sobre o assunto. Comunicamos o secretário para que nós mostre o relatório das estatística de acidentes daquele local que levou ele a retirar o estacionamento. Estamos aguardando ele chegar de Cuiabá para dialogarmos sobre esse assunto e apresentar a indignação dos lojistas daquela localidade”, disse Chitolina
O presidente explicou que os comerciantes procuram a entidade e expuseram a necessidade da permanência das vagas na frente das lojas. “Os comerciantes já nos procuraram, ficaram extremamente chateados pela ação da retirada do estacionamento. A CDL também não foi consulta, não houve diálogo para determinar se concordávamos ou não. Nós somos contra e vamos tentar reverter isso”.
Luciano Chitolina disse ainda que a proibição de estacionamento não é a solução para diminuir os números de acidentes no local. “Acreditamos que os números de acidentes naquele ponto não representam tantos assim para chegar essa extrema necessidade de prejudicar os comerciantes. Estamos passando por um momento complicado na economia. Todas as vendas ultimamente tem uma representatividade muito grande para o comerciante. A maioria dos clientes passa várias vezes e não tem um local para colocar o carro ou tem que estacionar longe da loja eles passam a comprar em outros locais”.
Conforme Só Notícias já informou, a proibição para estacionar veículos em torno da praça Plínio Callegaro, entrou em vigor há poucos dias. O proprietário de uma loja de tintas, Cleverson Molina disse, que “após a retirada da faixa (que permitia estacionar) diminui gradativamente número de clientes e está causando redução nas vendas. Nossos clientes não têm mais onde estacionar. Nem o veículo da loja que usamos para carregar e descarregar as tintas não podemos mais estacionar”, relatou.
A mudança, segundo o secretário de Trânsito, Cristiano Duarte Peixoto é devido ao alto índice de acidentes registrados no local e para que o trânsito tenha fluxo melhor. O meio fio ao redor da praça foi pintado de amarelo e foram colocadas placas proibindo estacionar. Os guardas de trânsito estão fazendo notificações. A multa é de R$ 85,13 e o condutor pode perder quatro pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH)