A prefeitura tem até o próximo dia 24 para apresentar o local onde deve ser reconstruído o prédio histórico conhecido como “Colonial”. A dilação de prazo para mais 30 dias foi concedida no final de agosto, no entanto, somente na última semana a procuradoria jurídica do executivo foi notificada. A decisão foi dada pelo juiz da 6ª Vara Cível, Mirko Vicenzo Gianotte. Até o momento, o município teria analisado quatro imóveis, entre eles, o local onde funciona o Viveiro Municipal, na avenida das Flamboyants, esquina com a Itaúbas.
Com a definição, a área será apresentada à Colonizadora Sinop, que terá 60 dias para apresentar um pré-projeto do centro cultural ao Ministério Público, que exigiu uma reprodução fiel do Colonial, além de um coreto (praça) com banheiros. Se aprovado o “rascunho”, será elaborado o projeto definitivo. O centro cultural será construído pela Colonizadora e repassado, posteriormente, para o município. O projeto é considerado complexo, por ter que, obrigatoriamente, manter as mesmas características do Colonial.
A construção deve começar somente após as chuvas, em 2016. A área onde atualmente está o Colonial está sob disputa judicial desde 2003. A prefeitura chegou a cogitar demolir o ginásio Benedito Santiago para reconstruir o prédio, no entanto, um projeto aprovado na câmara e sancionado pela vice-prefeita, Rosana Martinelli (PR), após ampla pressão popular, o tombou como patrimônio histórico.