A prefeitura inaugurou, esta manhã, o serviço de acolhimento institucional de adolescentes, na sede do Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora, na rua das Seringueiras, no Jardim Botânico. “Abrir serviços novos no município que antes não havia é realmente desafiador”. “Sem o engajamento de todos nós não conseguiríamos abrir um serviço como esse, foram quase dois anos em debate com ministério Público e Judiciário, hoje se torna realidade esse projeto com a ajuda do centro social e de toda a sociedade”, declarou a secretária de Assistência Social, Scheila Pedroso.
O atendimento será para adolescentes que estão sob medida protetiva por determinação judicial, que passaram por situação de abandono, negligência, violência no ambiente familiar, ou pela impossibilidade de cuidado e proteção de sua família, até que sejam adotados ou completem 18 anos.
Em Sinop, havia apenas o acolhimento institucional para crianças de até 12 anos, no centro social Menino Jesus. A partir dessa idade, os adolescentes, caso não fossem adotados, precisavam ser encaminhados e ficar hospedados em um hotel, sem uma rede de apoio adequada. Agora, na unidade de serviço de acolhimento familiar, diferente dos abrigos institucionais, a criança ou adolescente fica temporariamente sob cuidados de outra família que assume a proteção durante o período de tutela.
De acordo com a secretária, o serviço conta com quatro famílias acolhedoras preparadas para receber os adolescentes. “Nós trabalhamos durante um ano para abrir o serviço, qualificar a equipe e agora qualificar as famílias. Ao longo desse um ano surgiram várias famílias, mas que pelo olhar da equipe técnica ainda não estavam preparadas para receber crianças ou adolescentes em suas residências”, afirmou.
Fazem parte do projeto o centro social Menino Jesus, ministério Público do Estado, Vara da Infância, conselho municipal da Criança e do Adolescente, conselho municipal de Assistência Social e o Conselho Tutelar. “Eu agradeço toda equipe que tem se esforçado, não só da proteção especial, mas também da proteção básica”, finalizou.
