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Sinop: prefeitura deixa para o Estado decidir centro que cuidará de menores infratores

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A prefeitura não vai mais participar das negociações para definir um local para o centro de ressocialização para menores infratores. A assessoria informou que “o prefeito não pretende oferecer mais nenhum terreno para a construção do empreendimento” e que Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SEJUDH) já recuou “pelo menos duas vezes” após a prefeitura ter cedido os imóveis. “O município se colocou à disposição para ajudar. Foram feitas reuniões, corremos atrás de escrituras para os terrenos e depois a secretaria mudou de ideia. Então, agora este assunto será resolvido pelo Estado”, informa a prefeitura.

No mês passado, a câmara de vereadores aprovou a revogação de doação de um terreno pela prefeitura. A Sejudh havia informado que o imóvel “era inviável por apresentar pontos de alagamento”.

Ao Só Notícias o presidente da câmara, Dalton Martini (PP), explicou que “os vereadores participam das negociações, mas que nada será divulgado até que exista uma definição concreta”. Uma das possíveis áreas a ser utilizada para construção do centro fica no bairro Alto da Glória, próxima ao presídio Oswaldo Florentino Leite, o “Ferrugem”. O local faz parte do centro de pesquisas da Empresa Mato-grossense de Pesquisa e Extensão Rural (Empaer).

Conforme Só Notícias já informou, a unidade provisória do centro de ressocialização para menores (na avenida das Figueiras) foi depredada, no mês passado, durante motim dos adolescentes internos.  As instalações foram quebradas e os colchões incendiados. Dois foram medicados e liberados posteriormente. Já outros dois ficaram internados mais tempo, sendo que um foi encaminhado para uma unidade de Cuiabá devido a gravidade do ferimento. A unidade está em reformas e não há previsão para conclusão das obras. Com a interdição da unidade, os 14 adolescentes que estavam no local foram transferidos para o complexo Pomeri, em Cuiabá.

No momento, o município não conta com unidade para internar menores que cometem delitos ou crimes. Com isso, caso sejam apreendidos, ficam por no máximo cinco dias em uma cela da delegacia da Polícia Civil e, se não for encontrada uma vaga no sistema, devem ser colocados em liberdade.

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