A prefeitura informou, neste domingo à noite, que determinou ao Instituto de Gestão de Políticas Públicas (IGPP), que faz a gestão da unidade, a abertura, imediata, de uma sindicância para apurar o atendimento e os protocolos adotados que envolveram a morte de uma criança, de 3 anos, na Unidade de Pronto Atendimento Anete Maria Mota Maria (UPA 24 h), ocorrido no último dia 8. “A sindicância implica no afastamento das atividades profissionais da médica que atendeu a paciente. Para que a investigação dos fatos não seja afetada, a medica deverá permanecer afastada da instituição de saúde até que as investigações sejam concluídas. Com isso, a profissional, ficará impedida de acessar as instalações da UPA”, informou, em nota.
A secretária de Saúde, Daniela Galhardo, informou que toda suspeita precisa ser apurada. “Nós não podemos fazer julgamentos precipitados, mas precisamos apurar como foi realizado o atendimento. Por isso, determinamos a abertura da investigação, que culminou com o afastamento da profissional”, declarou, através da assessoria.
A prefeitura informa ainda que a “criança foi levada a UPA 24h, no dia 7, com queixa de deficiência respiratória, tendo, em poucas horas, agravamento do seu quadro clínico. De acordo com a direção da unidade, todos os protocolos médicos foram aplicados, no entanto, na madrugada do dia 8 de março, a paciente evoluiu a óbito”.
Outro lado
A família “defende o afastamento de toda a equipe técnica que fez o atendimento à criança e cobra a rigorosa apuração de todos os procedimentos feitos, esperando que os fatos sejam esclarecidos com maior brevidade. A família está preparando medidas para levar o caso ao poder judiciário e espera punição rigorosa”.
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