Policiais do núcleo de homicídios fizeram as primeiras diligências e apuram o caso do feto encontrado, esta manhã, na rua das Azaléias esquina com Macieiras na área central (próximo a uma escola estadual). A polícia obteve lista de algumas gestantes que estavam de 6 e 7 meses e apura se foi aborto espontâneo ou não.
O delegado da Polícia Civil, Bráulio Junqueira, disse, há pouco, ao Só Notícias, que os investigadores estiveram no Hospital Regional e juntaram informações e nomes de mulheres gestantes, considerando o tamanho do feto – cerca de 15 centímetros. “Acreditamos que o parto ou aborto ocorreram no próprio local e teve o apoio de alguém. Vamos instaurar um inquérito e apurar o que de fato ocorreu, pois, ainda é muito cedo pra falar o ocorrido. Se o aborto foi naquele local, por quê? Iremos solicitar exames no feto pra vermos se existem sinais de medicamentos para ‘aborto’, sinais de agressão etc.”, explicou o delegado.
O perito Fabiano Cézar Cardoso da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) informou, pela manhã, após as primeiras análises, que o resultado do exame apontando se o aborto foi provocado fica pronto em dez dias.
Um profissional liberal, que prefere não ser identificado, encontrou o feto, por volta das 7h quando se dirigia ao trabalho. “Não acreditei quando o encontrei, mas quando me aproximei fiquei muito emocionado e logo acionei a polícia. Senti uma emoção muito forte, é inexplicável, chorei”, relatou.
Os bombeiros informaram que ao lado estava a [bolsa e a placenta] ligados ao cordão umbilical.