A secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável informou que seguem em vigor as medidas de segurança contra a Covid, estabelecidas durante a reabertura, em julho, para os visitantes do Parque Florestal. De acordo com a secretária Ivete Mallmann, é mantido “o distanciamento social, sendo liberada apenas a proximidade entre famílias. Também deve-se manter as máscaras tanto nos limites de fora quanto dentro das dependências do parque, sensibilizar a comunidade sobre o uso delas é importantíssimo. Na entrada também está disponível o álcool para higienização das mãos”.
Ela acrescentou que, “por recomendação dos professores da Universidade Federal de Mato Grosso, precisamos evitar ao máximo o contato direto entre animais e visitantes, principalmente os primatas”.
O hábito de oferecer comida aos animais permanece sendo um grande problema “pois a maior parte do que entregam para eles é inadequado, causando prejuízos à alimentação das espécies. Temos vários animais inclusive com problemas de saúde, já que geralmente são produtos que contém muito açúcar e conservantes como bolachas recheadas e pipoca que podem levar ao desenvolvimento de diabetes e outras doenças. Ainda que sejam frutas, pedimos cautela pois podem haver ataques acidentais”, esclarece Ivete.
A secretária explicou que a busca por nutrientes fora da dieta natural tem feito com que os animais saiam da reserva. “Quando ficam restritos dessas guloseimas acabam procurando nas casas próximas. Devido a isso fazemos fiscalizações na entrada do parque, impedindo a entrada dessas coisas, mas na área externa as pessoas ainda insistem no mau hábito. Alguns acham que os bichos só vivem de banana, enquanto na natureza isso não é a única opção, eles comem sementes, brotos, flores além de pequenos insetos”.
Conforme Só Notícias já informou, a secretaria está realizando estudo, em conjunto com a UFMT Sinop para “a construção de passagens aéreas de fauna oferecendo mobilidade para os animais entre as reservas na busca de alimentos, e uma convivência mais saudável no meio deles. Hoje, elas são fragmentadas pelas avenidas da cidade.
