O delegado de Polícia Civil, Ugo Ângelo Reck de Mendonça confirmou, há pouco, ao Só Notícias, que Jairo Narciso da Silva, de 64 anos, faleceu, ontem, em Sinop. A causa da morte ainda não foi divulgada. O velório começou, há pouco, no memorial da funerária Luz e Vida, na avenida das Embaúbas, no centro. O sepultamento está previsto para ocorrer hoje, às 16h.
Em julho do ano passado, Jairo confessou ter matado e enterrado sua esposa Luzinete Leal Militão. Ela foi morta com 28 anos e a confissão aconteceu 24 anos após o crime, com a alegação de arrependimento por parte do suspeito. A mulher foi enterrada no banheiro da residência em que o casal vivia à época, no bairro Jardim das Palmeiras. A vítima tinha dois filhos.
Jairo contou aos policiais que assassinou a esposa com golpes de pé de cabra por ciúmes. À época do crime, ele chegou a registrar um boletim de ocorrência informando que a mulher teria fugido com um amante. Já no dia 2 de agosto, a Polícia Civil e peritos da Politec localizaram os restos mortais de Luzinete, após cerca de três horas de trabalho.
Para esconder o corpo, Jairo concretou o piso com cerca de 20 centímetros de cimento, ainda usou madeiras na lateral do buraco, e colocou uma tampa em cima simulando o caixão. Mesmo com a confissão o homem não foi preso, pois em decorrência do tempo, o crime já estava prescrito.
Os ossos de Luzinete estavam enterrados em uma cova, dentro do banheiro da residência onde ela morava com a família, quando desapareceu, em Sinop. Junto à ossada da vítima foram encontrados diversos pertences como documentos, joias, carteira e roupas femininas que Jairo escondeu para reforçar a tese que ela havia fugido.