O júri popular de Emerson Garcia de Luca, 26 anos, conhecido como “maníaco da gleba” e, Amilton Vilar Borges, 37 anos já dura 12 horas, no plenário do fórum. Eles são acusados de matar um homem identificado apenas como Baiano, em 27 de julho de 2007, cujo corpo foi encontrado apenas em 18 de agosto, às margem do rio Teles Pires, a cerca de 17 Km da BR-163, em adiantado estado de decomposição. Os dois estavam presos aguardando julgamentos.
Conforme Só Notícias informou, Amilton foi preso em 2 de agosto do mesmo ano e contou que Baiano estava na casa dele, alegando que não tinha aonde ficar. Quando mandou Baiano embora, teria sido ameaçado de morte. No dia do crime, Amilton disse que foi deitar e depois sentiu um golpe de facão na nuca e que ele teria começado a se defender. Ele citou ainda que Emerson de Luca teria se envolvido na confusão. Enquanto Vilar segurava Baiano, Emerson o agrediu e, quando constataram sua morte, jogaram o corpo no rio.
O julgamento de hoje é relacionado a apenas um dos cinco assassinatos dos quais Emerson teria envolvimento. Ele é acusado ainda pelo triplo homicídio de Adão Fernandes de Souza, Debrair Antônio Ribeiro e Josuel Pereira Maço, mortos no final de julho de 2007 e, do assassinato de José Cavalcanti da Silva, 58 anos, encontrado morto na própria residência, na Gleba. No triplo homicídio, conforme o processo, o acusado confessou em novembro do mesmo ano, durante audiência com o então juiz substituto da vara criminal da Comarca de Sinop, Leonardo Pitaluga. Já em relação a morte de José Cavalcanti, Emerson disse que confessou a autoria durante o depoimento policial devido a forte pressão e agressão que sofreu dos policiais, mas em juízo, negou as acusações.
(Atualizada às 17:48h)