A Segunda Vara Criminal manteve as prisões preventivas dos dois acusados pelo Ministério Público Estadual de envolvimento na morte, a tiros, do pedreiro Teodoro Júlio Coelho, 38 anos, em julho, no bairro Boa Esperança. “No caso em tela, tem-se que a prisão preventiva decretada em desfavor dos requerentes foi realizada em observância às disposições legais. O ato demonstra utilidade ao sistema processual penal e à sociedade, vez que existem motivos para a manutenção da prisão”, consta na sentença.
Segundo a justiça, “a segregação dos denunciados se revela necessária para acautelar o meio social e a credibilidade da justiça, em face da conduta criminosa supostamente praticada por eles (homicídio qualificado e posse ilegal de arma). Igualmente, a conveniência de todo o processo é que a instrução seja realizada de maneira lisa, equilibrada e imparcial, na busca da verdade real, interesse maior não somente na acusação, mas, sobretudo dos requerentes”.
Consta nos autos que os denunciados supostamente teriam se dirigido de moto ao local de trabalho da vítima, tendo um permanecido nela, enquanto o outro se deslocou e passou a efetuar disparos.
A Perícia Oficial e Identificação Técnica de Sinop (Politec) apontou, após a necropsia, que a vítima foi atingida por oito tiros. A motivação não é destacada nos autos.