A justiça estadual fez, ontem, mais uma edição da Oficina de Parentalidade, proporcionando um momento de reflexão para homens e mulheres e os impactos da separação conjugal na vida do casal e dos filhos. O projeto é direcionado a casais que enfrentam algum conflito relacionado a rompimentos da relação, a exemplo de divórcios, dissolução de união estável, ações de guarda dos filhos e regulamentação do direito de convivência, dentre outras situações.
A oficina de pais e filhos foi conduzida pelos acadêmicos do curso de psicologia de uma facuildade, pela psicóloga Vânia Couto, pela gestora do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc), Silvana Cavalcanti, e coordenada pela juíza Débora Roberta Pain Caldas.
Ao todo, dez casais participaram da atividade, juntamente com os filhos, com idade entre sete e 17 anos. As ações estão sendo desenvolvidas em quatro salas, sendo duas destinadas para os adultos, uma para as crianças de sete a 11 anos e a última para os adolescentes de 12 a 17 anos.
“Percebemos que não houve novas incidências de casos de violência doméstica em relação aos casais que participaram da oficina. Isso demonstra a efetividade do projeto, que já está bastante conhecido em Sinop. Ao longo do último ano fizemos nove edições, com uma média de participação de 12 casais com seus respectivos filhos. É um número bem significativo de participantes”, explicou, através da assessoria, a juíza Débora Caldas. O projeto tem contribuído para a pacificação social, “propiciando um olhar humanizado para essas famílias. Estamos conseguindo tratar e prevenir conflitos”, complementou.