A Justiça marcou para o dia 28 de abril do ano que vem o julgamento do jovem de 23 anos, acusado de matar, a tiros, Leomar Campos Morais, 31 anos, em março de 2014, em um estabelecimento comercial, na rua das Alcalifas, no bairro Jardim das Violetas.
O júri popular chegou a ser marcado para março passado, ocasião em que acabou remarcado para novembro. Agora, a Justiça decidiu adiar novamente o júri, como forma de readequar a pauta. O réu responderá por homicídio qualificado, cometido por motivo fútil e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima.
Dias após o crime, o acusado chegou a prestar depoimento à Polícia Civil, no entanto, acabou liberado. Em março de 2016, foi denunciado pelo Ministério Público Estadual quando foi decretada a prisão preventiva. No início de 2017, ele foi preso. Em 2018, a defesa chegou a ingressar com recurso no Tribunal de Justiça, mas a prisão preventiva foi mantida. Em 2019, porém, a justiça determinou a revogação da prisão, mediante o cumprimento de medidas cautelares.
Logo após o crime, o suspeito foi localizado pela Polícia Civil, em uma residência no Jardim Paraíso. Aos investigadores, ele contou que acreditava que a vítima estava “tramando” para assassiná-lo. Por este motivo, buscou um revólver que estava escondido em outro local, voltou ao estabelecimento e atirou várias vezes em Leomar.
Ao ser ouvido pela justiça, no entanto, voltou atrás. Ele declarou que foi torturado pela Polícia Civil, em um local ermo. Depois, foi levado para a delegacia, onde assinou a confissão. Disse ainda que chegou a roubar, quando era adolescente, porém, “nunca matou ninguém”.
