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Sinop: juíza não atende pedido para prender casal acusado de matar mestre obras

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A juíza da 1ª Vara Criminal de Sinop, Rosângela Zacarkim dos Santos, recebeu a denúncia oferecida pelo Ministério Público Estadual contra o empresário Vanderlei Fidencio e a esposa dele, Dirlene Aparecida Antunes, acusados de envolvimento no assassinato do mestre de obras Euci Dimas da Silva, 64 anos, com três tiros (peito, costas e braço). No entanto, o pedido de prisão preventiva foi negado. Os dois devem responder por homicídio qualificado (motivo fútil e sem chance de defesa da vítima). O crime ocorreu em dezembro, na rua dos Angicos, no bairro Jardim Imperial, em Sinop.

A promotoria alegou que, no processo, há requisitos legais para o pedido da prisão preventiva dos dois como a garantia da ordem pública, da conveniência da instrução criminal e da aplicação da lei penal. Porém, a juíza alegou não haver indícios que os acusados estejam coagindo testemunhas ou interferindo na investigação. Segundo a juíza, os dois colaboram e demonstram preocupação com o desenvolvimento da instrução, prova disso compareceram espontaneamente para prestar esclarecimentos a autoridade policial.

Segundo o delegado Bráulio Junqueira, responsável pela investigação, em depoimento, a versão do casal não teria se sustentado. Os dois, conforme Só Notícias já informou, teriam dito que Dirlene não tinha participação no caso. Já com as investigações o delegado comprovou o envolvimento dos dois na morte do pedreiro.

Vanderlei, isentou a mulher de envolvimento. Ela também negou ter participação. No entanto, segundo o delegado, a versão do casal contrariou o depoimento das testemunhas. Os acusados declararam que a obra estava atrasada e o valor pago pelo serviço seria cerca de R$ 16 mil. Na versão apresentada por Vanderlei, o desentendimento seria pela “cobrança indevida” por parte da vítima.

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