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Sinop: jardineiro acusado de assassinar cantora será julgado no mês que vem

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A sessão de júri popular do jardineiro E. F., 33 anos, acusado de assassinar, a facadas, a cantora Eliete Moraes Lucca, em julho do ano passado, foi marcada para o dia 12 de março. O Ministério Público Estadual (MPE) denunciou o réu por homicídio qualificado, com motivo fútil, meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima e responde por violência contra mulher.

O jardineiro já teve pedido de revogação da prisão preventiva negado pela justiça e continua detido no presídio Osvaldo Florentino Leite, o “Ferrugem”, desde o dia do crime.

Para negar a liberdade provisória, a juíza Rosangela Zacarkim ressaltou que “o estado de preocupação e insegurança gerado pela liberdade do acusado colide com sua garantia constitucional de se ver livre e autoriza a decretação da custódia provisória, salvaguardando a ordem pública”.

Conforme Só Notícias já informou, o acusado prestou depoimento, durante a fase de instrução processual, e confessou ter cometido o crime. Ele disse que assassinou Eliete por ela “tratá-lo com indiferença após o término de um show”, o que fez com que ele fosse embora para casa. Quando a cantora chegou, 'travaram uma nova discussão', oportunidade em que ele desferiu vários golpes de faca contra ela e fugiu do local.

Uma das testemunhas confirmou a versão de que o acusado seria o autor do crime. Em seu depoimento, ela afirmou que “estava sentada na área de sua casa, quando ouviu barulhos vindos da residência da vítima, inclusive um pedido de socorro”. Quando subiu em uma cadeira para observar por cima do muro viu “o acusado lavando suas mãos no tanque” e percebeu que “seus braços estavam sujos de sangue”.

Eliete foi assassinada em uma residência, na rua das Dracenas, no bairro Jardim das Palmeiras. A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) apontou que ela foi atingida por dez golpes de faca, sendo alguns no tórax. Um vizinho recebeu uma ligação do acusado pedindo para que ele fosse até a residência de Eliete, pois ambos teriam brigado.

Esta testemunha acionou a polícia. A equipe, ao abrir a porta da residência, encontrou a jovem caída na sala, já sem vida. A faca utilizada foi encontrada aos pés dela. A perícia analisou a cena do crime e posteriormente encaminhou o corpo ao Instituto Médico Legal (IML). Eliete trabalhava como cantora em uma banda e se apresentava em bailes em Sinop e região. Ela não era casada e deixou uma filha.

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