A Secretaria Estadual de Saúde não repassou R$ 1 milhão, referentes aos pagamentos de janeiro e fevereiro, para a empresa que administra a Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Regional. O atraso gerou rumores que o atendimento poderia ser suspenso caso o valor não fosse depositado. O interventor do Estado na unidade, Wanderson Silva, confirmou a dívida, porém, disse, ao Só Notícias, que “o pagamento será feito no máximo até quarta-feira, mas a empresa jamais ameaçou parar os atendimentos”.
Segundo ele, o problema aconteceu devido ao fechamento do orçamento da secretaria no final do ano. “Como o valor para esta empresa não estava empenhado em dezembro, não foi possível efetuar o pagamento porque o contrato foi feito depois. Agora, o orçamento foi aberto novamente e os valores serão depositados. É mais ou menos R$ 500 mil por mês e o contrato deles conosco vai até 2017”, afirmou.
A UTI está funcionando há aproximadamente 60 dias. A empresa é responsável pela gestão de médicos, enfermeiros e fisioterapeutas. O dinheiro para pagar a terceirização vem de recursos próprios da secretaria. “Anteriormente, os valores eram repassados para a Organização Social de Saúde (OSS) que era responsável pela gestão do hospital como um todo. Com a mudança na administração, uma empresa específica para a UTI foi contratada. Nunca houve possibilidade de cancelar o contrato, como apontavam os boatos, até porque eles estão satisfeitos e também estamos com o trabalho deles”.
A UTI foi inaugurada no final do ano passado e dados apresentados pela secretaria já mostram redução no número de liminares para atender pacientes e houve aumento em internações na Unidade de Terapia Intensiva em quase 100% desde que o governo fez a intervenção na unidade.
No ambulatório já estão sendo atendidas dez especialidades: reumatologia, endocrinologia, cardiologia clínica e cirúrgica, hematopediatria, geriatria, cirurgia geral, ortopedia, nefrologia e infectologia. A cirurgia plástica reparadora e a cirurgia pediátrica estão em processo de implantação.