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Sinop: instituto aguarda resultado de DNA para liberar restos mortais de mulher assassinada há 24 anos

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Só Notícias/David Murba (fotos: Só Notícias/Guilherme Araujo)

O Instituto Médico Legal (IML) aguarda o resultado do exame de DNA para atestar que a ossada enterrada no banheiro de uma residência no Jardim das Palmeiras, é de Luzineide Leal Militão, desaparecida em 1994, e serem feitos os procedimentos fúnebres. As irmãs dela reconheceram a carteira de identidade e alguns objetos pessoais, na sexta-feira quando os restos mortais foram localizados. O resultado será encaminhado por um laboratório com sede em Cuiabá e pode demorar de 30 a 60 dias, dependendo da quantidade de exames que estejam na frente. Enquanto isso o material recolhido fica sob cuidados do IML.

A ossada foi encontrada na última sexta-feira após o assassino confesso, o então marido dela, Jairo

ter procurado a polícia, confessado ter matado e enterrado o corpo e indicado para  policiais e peritos onde ocultou o cadáver. O corpo foi enterrado onde, na época, estava sendo construído um banheiro, anexo à residência. “Conseguimos localizar bolsas, roupas, joias e algumas partes do corpo”, disse o delegado Ugo Ângelo Reck de Mendonça.“Ele concretou com bastante cimento, quase 20 centímetros”, “colocou madeira nas laterais (buraco), simulando um caixão e uma tampa como se fosse um caixão”. O delegado explicou também que o corpo estava “dobrado”. “Como o banheiro estava em construção, havia algumas ferramentas à mão e ficou mais fácil dele fazer o que fez. Ainda não tinha concretado o banheiro e ele inclusive concretou depois”.

Luzineide foi morta quando tinha 28 anos. Jairo, que na época do crime estava com 40 anos, alegou arrependimento e foi à delegacia, confessou o assassinato e ocultação de cadáver. Ele alegou que tinha muito ciúmes. O delegado disse que após a localização dos restos mortais que, “a princípio, o crime está prescrito mas isso quem decide é o judiciário, o Ministério Público, mas entendo que o crime de ocultação de cadáver é crime permanente e ele (Jairo) pode responder inquérito policial por este crime”, declarou.  Após indicar para as autoridades onde enterrou o corpo, Jairo deixou o local sob protestos de alguns familiares de Luzineide, sendo chamado de “assassino”.

Luzineide tinha dois filhos.

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