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Sinop: inquérito sobre acidente com morte de estudante de Medicina ainda não foi concluído, diz delegado

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O inquérito que investiga o acidente que causou a morte da estudante de Medicina Rafaela Teixeira de Almeida, 22 anos, ainda não foi concluído. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Carlos Eduardo Muniz, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), ainda restam algumas diligências para conclusão das investigações. “Na verdade, como a pessoa suspeita de causar o acidente está solta, o prazo acaba sendo prorrogado”, resumiu, sem apontar uma data para fechamento do inquérito.

O Instituto Médico Legal (IML) confirmou que Rafaela morreu afogada após o acidente, que ocorreu no dia 30 de abril. A estudante estava em um Kia Sorento, preto, que acabou caindo na vala de escoamento de água, no cruzamento entre as avenidas dos Ingás e Embaúbas. A jovem chegou a ser encaminhada para o Hospital Regional, no entanto, não resistiu aos ferimentos e faleceu.

De acordo com o boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada por moradores, que informaram sobre o acidente. No local, os policiais encontraram o veículo capotado dentro da vala. Rafaela estava submersa “de cabeça para baixo” na água. Com apoio de moradores, os policiais conseguiram retirar o carro de cima da estudante.

Uma equipe do Corpo de Bombeiros chegou ao local e, imediatamente, encaminhou a jovem para o Hospital Regional. Na unidade, os médicos ainda tentaram reanimá-la, porém, não obtiveram êxito.

Quatro amigos de Rafaela contaram que estavam em um bar, no centro, fazendo uma despedida para ela, que havia desistido do curso de Medicina na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Segundo eles, a estudante pretendia ir embora nos dias seguintes e voltar para Juiz de Fora (MG). Conforme a versão das testemunhas, todos haviam ingerido bebidas alcoólicas. No boletim, não foi descrita a versão deles sobre as circunstâncias do acidente.

A condutora do carro, que tem 32 anos, foi conduzida para a delegacia municipal, onde prestou depoimento e foi liberada. Os policiais militares que atenderam a ocorrência registraram um “auto de constatação de embriaguez”. No documento, eles relataram que a motorista aparentava estar alcoolizada e se recusou a fazer o teste do bafômetro. De acordo com Carlos Eduardo, a condutora deve responder processo, em liberdade, por homicídio culposo (sem intenção de matar). A motorista prestou socorro a amiga.

Rafaela era natural de Juiz de Fora e morava com colegas do curso de Medicina, em uma residência localizada na avenida das Palmeiras, no Jardim das Palmeiras. 

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