A diretoria do Hospital Santo Antônio (Fundação Comunitária de Saúde), o secretário de Estado de Saúde, Marco Bertúlio, e o vice-governador Carlos Fávaro se reuniram, esta manhã, e entraram em um acordo para ser firmado novo contrato e serem prestados atendimentos em vários setores. Com isso, a unidade de saúde voltará a atender os pacientes pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A assessoria confirmou que os atendimentos vão voltar ao normal a partir desta sexta-feira.
De acordo com informações de uma fonte de Só Notícias, os valores acertados ficaram de bom tamanho tanto para a unidade quanto para o governo do Estado. O montante não foi revelado.
Fávaro explicou que os repasses referentes a abril e maio serão realizados o mais breve possível. “O desejo do governador é que pudéssemos fazer os pagamentos o quanto antes, mas existem trâmites jurídicos que precisam ser seguidos e isso pode fazer com o processo demore um pouco, não sendo possível precisar datas”.
Ele esclareceu ainda que não há nenhum tipo de perseguição com relação ao hospital. “Todos os contratos com os hospitais, que estão a vencer, irão passar por reformulação por meio da Secretaria de Estado de Saúde”.
Bertúlio observou que o conjunto de serviços de saúde ofertados para Sinop foi ampliado com a retomada do contrato com o Hospital Santo Antônio. “Esse novo modelo de contrato faz parte da reestruturação da Secretaria de Saúde e vai permitir a ampliação dos serviços no interior do Estado, fortalecendo a regionalização da saúde”.
Devido a falta de contrato com o governo do Estado, desde segunda-feira (8), a direção da unidade decidiu não mais receber pacientes de oncologia (tratamento de câncer e tumor) e obstetrícia (gestantes) do SUS. “Simplesmente o hospital não tem mais contrato com o Estado”, disse anteriormente o diretor da unidade, Wellington Randall Arantes.
As gestantes que procuravam a unidade estavam sendo encaminhadas ao Hospital Regional de Sorriso ou de Colíder. No entanto, conforme Só Notícias já informou, duas gestantes tiveram que ser atendidas na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e outra no Hospital Regional de Sinop, ambos sem estrutura para partos.
“Tem que torcer para dar tudo certo. Se houver alguma intercorrência, aí complica. O quadro de uma das gestantes não evoluiu para parto normal. Ela teve que aguardar uma vaga até esta manhã para ser encaminhada com urgência à Sorriso”, relatou um dos funcionários, que preferiu não se identificar.
(Atualizada às 11h10)