Rony Barbosa da Silva, 25 anos, foi condenado, ontem à tarde, em júri popular, a 13 anos e três meses de reclusão, inicialmente em regime fechado, por matar, às margens do rio Teles Pires, próximo ao Porto de Areia, Moacir Antônio Lavarda. Os jurados se convenceram ao ouvir as denúncias do Ministério Público que ele é culpado pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e lesão corporal. A defesa pode recorrer.
Os juraram entenderam que o crime foi cometido por motivo fútil. Pelo homicídio, Rony foi condenado a 12 anos, além de mais 1 ano por ocultação de cadáver e 3 meses por lesão corporal. O corpo da vítima foi amarrado a sacos de areia, jogado no rio Teles Pires, tendo sido encontrado posteriormente.
Em depoimento, uma das testemunhas afirmou que Rony e Moacir, embriagados, começaram a discutir no barraco. A testemunha diz que retirou a vítima de perto do acusado e foram para a beira do rio. Mais tarde, quando retornaram, segundo ele, as luzes estavam apagadas e os móveis revirados. “Em questão de segundos, avistei Rony saindo de trás de uma parede de madeira com uma espingarda na mão. Ele efetuou o disparo, atingindo em cheio o peito de Moacir”, relatou esta testemunha, no processo.
A testemunha explicou que Moacir tentou correr, mas caiu ao lado de uma cama. Conforme consta no depoimento, o adolescente carregou a arma para ajudar Rony a terminar de matar Moacir. A testemunha, que também foi atingida pelos disparos, conseguiu fugir em um barco a remo, atravessar o rio para pedir socorro. Moacir faleceu no local.