Nilton Berto foi condenado a 12 anos de prisão, em regime fechado, por homicídio qualificado e motivo fútil pela morte, a tiros, de Paulo Antônio Minsk, em 21 de maio de 2006, em uma fazenda, por volta das 20h. A decisão foi em júri popular, na última terça, em Sinop. O Ministério Público Estadual denunciou que ele efetuou disparos contra outro homem, errou mas os tiros atingiram Paulo, que acabou morrendo.
Na votação dos quesitos, os jurados reconheceram por maioria que alguém fez o disparo. Na apreciação das qualificadoras, entenderam que o crime foi cometido por motivo fútil, afastando, no entanto, o referente a emboscada. Ainda reconheceram a materialidade e autoria do porte de arma de fogo, porém, entenderam por absolver o réu.
No decorrer do processo, a defesa em suas derradeiras alegações postulou pela absolvição sumária, alegando que o acusado agiu em sua legitima defesa. Ela ainda pode recorrer da condenação.