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Sinop: família de acadêmico assassinado consegue 50 mil assinaturas e pede mais mobilização

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Familiares, amigos e voluntários do acadêmico de Medicina, Eric Francio Severo, assassinado em dezembro passado, coletaram, neste final de semana, cerca de duas mil novas de assinaturas para pedir ao Congresso Nacional o aumento da pena de 30 anos para 50 para crime de latrocínio (roubo seguido de morte). Agora já são 20 mil assinaturas somente em Sinop e outras 30 mil assinaturas que vieram de diversos lugares do país.

As coletas ocorreram em dois supermercados, na rua das Primaveras, no bairro Jardim das Primaveras, e na avenida dos Tarumãs, no centro. No próximo sábado (15), os voluntários estarão em outros dois supermercados, no centro e no bairro São Cristóvão, e pretendem aumentar a coleta de assinaturas.

Conforme o pai de Eric, Leonildo Severo, seriam necessárias 700 mil assinaturas, ou seja, não foi colhido nem 10% desse total. Ele pediu mais mobilização da sociedade para que o apelo possa chegar ao Congresso. “Nosso foco é ajudar na aprovação da Lei 353/2015, do deputado federal Olímpio Gomes (PDT-SP). Ele [projeto] pede a alteração o Decreto-Lei 2848, de 7 de dezembro de 1940, do Código Penal Brasileiro (CPD), nos dispositivos quanto à prescrição, aplicação e cálculo da penas e dá outras providências no crime de latrocínio”.

Conforme Só Notícias já informou, a mobilização começou em janeiro. Em abril, uma carta foi entregue, pessoalmente por Leonildo, ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, pedindo leis mais duras para latrocidas. O político se comprometeu a analisar o pedido. O documento, na qual foram anexados o formulário do abaixo-assinado, que já conta com milhares de assinaturas, e um folheto, explicando o caso Eric, também foi enviada para governadores, senadores, deputados federais e estaduais.

Na justificativa do projeto, está o caso de Eric Severo, que cursava Medicina, em Santa Catarina, e passava férias em Sinop onde reside a família, quando foi executado. Os dois principais acusados de cometer o crime estão no presídio de Sinop e podem ser condenados a 25 anos de cadeia, mas se tiverem bom comportamento, em dez anos estarão nas ruas por causa da progressão de pena e caso trabalhem ou estudem na prisão podem sair até antes disso. Na carta aberta aos parlamentares os pais de Eric afirmam que é preciso mudar a legislação penal vigente no país. 

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