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Sinop e Colíder terão subcomitês multi-Institucional de serviços judiciais

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Representantes do Comitê Multi-Institucional do Sistema Judicial de Mato Grosso vão criar subcomitês em Sinop, na quinta-feira (8), e em Colíder, na sexta-feira (9). Os encontros serão realizados com as comunidades locais nas seccionais da OAB e têm como objetivo buscar ações conjuntas para ampliar a prestação de serviços judiciais no interior.

A pauta dos encontros nas duas Comarcas foi discutida, esta manhã, durante reunião na Escola dos Servidores do Poder Judiciário. O grupo fez um levantamento prévio das demandas e vai apresentar e receber sugestões para atendê-las.

A intenção é criar mecanismos que possam ser trabalhados em conjunto pelas instituições do sistema judicial. Na avaliação do presidente da OAB Maurício Aude, a reunião realizada antes da visita é importante para levar algumas ideias e possibilidades de soluções ao interior.

O juiz federal Paulo Sodré complementa que as dificuldades enfrentadas e as soluções encontradas são importantes uma vez que os problemas são parecidos em todo o Estado. Lembra que o sucesso da Justiça Estadual é primordial para todos. "Temos interesse em debater, opinar e buscar meios para solucionar os casos. Muitas vezes a parte que está de fora consegue apresentar algo interessante".

A desembargadora Beatriz Theodoro, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), entende que as reuniões do Comitê são importantes para o desenvolvimento dos serviços ofertados pelo Poder Judiciário.

O encontro contou ainda com as presenças do vice-presidente do Tribunal de Justiça, Márcio Vidal, e de representantes da Defensoria Pública, Ministério Público do Trabalho (MPT) e Defensoria Pública da União.

Comitê – Criado em abril de 2011, o Comitê Multi-Institucional é formado por instituições e entidades do sistema judicial do Estado e tem como objetivo desenhar um novo modelo de estrutura que prevê a integração entre as organizações, para melhorar as condições dos serviços prestados à sociedade.

Em 2012, o Comitê passou a fazer parte da Rede Nacional de Cooperação Judiciária do CNJ e conta com um diferencial porque além de cumprir a Meta 4 do CNJ, que estabeleceu a formação de um núcleo judicial, congrega também instituições e entidades operadoras do sistema judicial.

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