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Sinop: duas creches param atividades devido a greve dos técnicos

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A retomada da greve dos técnicos administrativos da rede municipal de Educação começa a prejudicar o calendário letivo em pelo menos duas creches do município. O Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) União, na área central da cidade, e o CMEI Santo Antônio, no bairro Jardim Botânico, pararam totalmente as atividades. “Os professores não têm condições de manter o atendimento de qualidade como deve ser pela ausência dos técnicos”, afirmou a secretária municipal de Educação, Gisele Faria de Oliveira, através da assessoria. Não foi detalhada a quantidade de crianças afetadas nem quando as unidades pararam de atender.

Conforme Só Notícias já informou, a greve foi retomada na segunda-feira (10). Atualmente, são 172 profissionais que atuam como secretários e agentes de pátio nas escolas e como Técnicos de Desenvolvimento Infantil (TDIs) nas creches. A quantidade exata de colaboradores que cruzaram os braços não foi divulgada, mas a estimativa é que possa ser mais de 50%. A principal reivindicação da categorial é uma reparação salarial de 17,45%.

Ainda na segunda-feira, dia em que o movimento foi retomado, os profissionais realizaram assembleia e apontaram que havia possibilidade de suspensão da paralisação, sendo que teria iniciado uma conversação entre os técnicos e a prefeitura. Havia, segundo a categoria, a possibilidade de diminuição da carga horária de trabalho dos técnicos, passando de 40 para 30 horas semanais, já que os mesmos funcionários do Estado recebem a mesma remuneração ou até mais e trabalham apenas 30 horas. No entanto, decidiram pela continuidade da mobilização, uma vez que nada teria sido oficializado e que tudo não teria passado de uma conversa “informal”.

Em nota, a secretária Gisele afirma, através da assessoria, que o departamento jurídico da prefeitura está analisando uma contraproposta dos técnicos administrativos, que é de reduzir a carga horária, temporariamente, até o pagamento da reparação salarial de 17,45%.

Quanto à reparação, a nota diz que a administração municipal está impedida de fazê-la, devido ao limite prudencial. “Vamos procurar a justiça, pois os recursos para a reparação nós temos, mas a lei não permite pagar, então que a lei nos diga o que devemos fazer. É justo e já foi acordado e não vamos medir esforços para resolver essa situação”, garantiu a secretária.

No ano passado, os profissionais estiveram com as atividades suspensas do dia 18 de novembro ao dia 20 de dezembro, com a mesma reivindicação de aumento salarial, entre outros anseios.

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