Durou menos de 30 minutos o depoimento do sargento Leandro José Santos de Barros, controlador indiciado por atentado a segurança de aeronaves no processo da queda do avião da Gol. Ele trabalhava no dia 29 de setembro no Cindacta 1,´ em Brasília, quando o boeing colidiu com o jato Legacy, provocando a morte de 154 pessoas.
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Barros confimou o que o controlador Lucivando Tiburcio de Alencar havia dito anteriormente, sobre a dificuldade na comunicação com as aeronaves no setor em que trabalhavam. Disse que na área próxima ao ponto de transferência ao Centro Amazônico não há radar e que a comunicação é feita somente por frequência. Sendo que esta área é visualizada pelo centro de Manaus, que, em pleno funcionamento, poderia ter comunicado a localização do Legacy à Brasília.
O inquérito policial apontou ele sendo o responsável por informar a passagem do jato Legacy ao centro de Manaus como se estivesse a 36 mil pés e com comunicações.
A denúncia contra Leandro é que ele – assim como Felipe Santos dos Reis e Lucivando de Alencar – deixou de evitar os riscos que culmiram no acidente e na morte de 154 pessoas.
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