O diretor da Unidade Desconcentrada de Sinop, Gabriel Conter de São José, declarou que as obras da nova sede, na avenida Bruno Martini, seguem impedidas após parte da estrutura, no terreno destinado ao prédio do Serviço Social do Comércio, ter sido feita. “A situação ocorreu por um erro de comunicação entre a prefeitura e construtora pois foi feita uma rua dentro do terreno doado pela secretaria estadual de Meio Ambiente, e acabaram invadindo a área do SESC, que por sua vez solicitou o embargo”.
Tentativas de firmar um acordo entre o poder executivo e a instituição não geraram resultados, segundo ele. “O SESC informou que não poderá concluir as obras da entidade no prazo previsto e já prorrogado em 2016, devido a problemas com a empresa responsável pela execução. Eles pediram uma nova prorrogação e, em contrapartida, doariam parte do local para SEMA, mas a prefeitura não aceitou os termos”.
Gabriel detalha que a única alternativa viável é executar serviços de demolição na área correspondente à falha no projeto, avaliando “os custos de reformular a estrutura e do que já havia sido pago para construção, pois os valores que tínhamos antes, com a inflação de agora, não são mais os mesmos. Na época, já tínhamos construído o piso principal e começamos a levantar as paredes”.
No projeto anterior, o prédio teria 337 metros quadrados, em um espaço de 2,4 mil m², dividido entre recepção, sala de reuniões, sala para analistas, escritório do diretor, um depósito, área onde serão comportados animais por período temporário e banheiros. O investimento previsto era de R$ 1,1 milhão.
O processo de retificação da nova obra deve ser feito ainda neste ano, mas sem data definida. A localidade proporcionará, segundo o gestor, uma melhor prestação de serviços e possibilidade de aumento no efetivo, de sete para doze profissionais, que virão para Sinop.
