A concessionária que administra a rodovia federal, confirmou, ao Só Notícias, que a previsão é que sejam construídos três dispositivos em desnível, sem sobrepor a pista, e um retorno em nível, passível de alterações, nos km 821 ao km 839 – km 831,5/km – 833,3/km 838,8, entre o Alto da Glória e o Camping Clube, trecho que compreende o perímetro urbano de Sinop, para melhorar o tráfego. Os viadutos terão, em média, 100 metros de extensão, de um lado a outro da faixa de domínio, e 5,5 metros de altura.
Já o retorno em nível será no km 826 (sentido Norte), no canteiro central, ligando os dois sentidos da pista, com 7 metros de largura.
Ainda não há um prazo para que as obras iniciem. “As obras de dispositivos como viadutos, trevos e outros mecanismos de retorno e acesso serão possíveis de serem feitas em paralelo à obra de duplicação da rodovia. O prazo é de cinco anos para realizar a partir do início da concessão. Caso fossem realizadas antes, teriam de ser completamente desfeitas para se adequar ao novo padrão da rodovia após a duplicação. Não há como estimar custo, pois ainda não foram realizados os projetos executivos destas obras”, consta na nota encaminhada, ao Só Notícias.
Segundo o contrato de concessão, a empresa tem até o ano de 2019 para concluir os 453 quilômetros de pista duplicada previstos que compreendem também dispositivos, retornos e acostamento, onde não há. Já foram entregues 117 quilômetros de pista duplicada da divisa com Mato Grosso do Sul a Rondonópolis, 45 quilômetros a mais que o previsto para este ano.
O presidente da Associação Comercial e Empresarial de Sinop (ACES), Nilson Ribeiro, criticou a demora e previsão para o início das obras. “O fechamento das vias (de acesso da BR-163 para suas laterais) é inviável para os moradores e empresários. Já que não conseguem fazer as obras antes, então, que façam trabalho apelativo emergencial. O prejuízo das empresa é incalculável. Estão preocupados com a segurança, mas teve um aumento no fluxo de veículos muito grande nos cruzamentos que sobraram. Motorista leva mais de 20 minutos para conseguir cruzar a rodovia. Com o fechamento das vias isolaram a cidade em dois lados. É inviável para o comerciante que esta de frente com a rodovia. O cliente se acesso passa e compra em outro lugar”, disse, ao Só Notícias.
A principal reclamação é com a diminuição do movimento de caminhões e carretas nas empresas das ruas Ênio Pipino e João Pedro de Carvalho por conta da falta de viadutos e via de acesso que facilitariam o retorno dos veículos nos dois lados da rodovia.
Foram fechados, até o momento, 9 acessos irregulares no perímetro urbano. Os fechamentos de outros acessos estão suspensos, segundo ele, pelo cronograma da empresa, e devem recomeçar futuramente, em data ainda não divulgada.
(Atualizada às 08:27h)