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Sinop: Companhia Energética define ‘saídas’ durante obras na ponte da 220; setor produtivo teve prejuízos e transtornos

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A Companhia Energética Sinop decidiu fracionar as obras para elevar a ponte 'da marina' na MT-220 em Sinop após sofrer duras criticas dos sindicatos Rural e das Indústrias Madeireiras e Aprosoja pela estratégia adotada de interrompoer o tráfego na ponte -desde a última segunda-feira- colocar apenas duas balsas para carretas, caminhões e automóveis passarem formando longas filas e com horas de espera para seguir viagem a Sinop ou a áreas rurais e aos municípios de Tabaporã, Porto dos Gaúchos, Juara e demais localidades.

Hoje à tarde, após reunião com lideranças do setor produtivo e da empresa de balsa, a companhia definiu que concluirá até o próximo dia 30 a etapa inicia na última 2ª feira e serão instaladas rampas nas duas cabeceiras e a passagem pela ponte será retomada entre os dias 1º de julho até 8 de agosto, por causa do pico do escoamento da safra de grãos e retirada de madeira. A partir de 9 de agosto, a passagem será por balsas para a segunda etapa e finalização da obras na ponte até o início de setembro, quando o reservatório começa a ser formado. Até o final da última fase, as duas balsas permanecerão no local.

Outra alternativa adotada é que, enquanto a ponte estiver bloqueada, a travessia pela balsa do rio Verde, na MT-222, será gratuita para todos os usuários e pode ser saída para transportar da safra de fazendas da região da 220. Carretas carregadas que optarem passar pela rodovia MT-242, onde tem praça de pedágio entre Ipiranga do Norte e Sorriso, como rota alternativa para passar pela MT-220, terá a tarifa de pedágio reembolsada pela Sinop Energia, mediante comprovação da origem da carga e do pagamento da tarifa, ao final da obra da ponte. Também fará patrolamento e manutenções necessárias para garantir boas condições de trafegabilidade nas rotas alternativas durante o período em que a ponte da marina estiver bloqueada.

As soluções só foram apresentadas após duras do setor produtivo que teve prejuízos e transtornos, nos últimos dias, com apenas duas balsas contratadas pela empresa operando. As obras na ponte correram risco de serem paralisadas pela secretaria estadual de Infra-estrutrura que notificou, ontem, a Companhia Enegética Sinop para, em 48hs, acabar com as longas filas na travessia por balsas ou a autorização para obras de elevação da estrutura seria suspensa.

O presidente da Aprosoja, Antônio Galvan, e do Sindusmad, Sigfrid Kirsch, também criticaram a falta de planejamento da empresa. “Não calcularam o fluxo de caminhões que passam diariamente pela ponte e, que, agora dependem das balsas. Essa conta poderia ter feito até em papel de padaria, que iriam saber que isso não daria certo. Estão passando nove caminhões por hora. Ou seja, qualquer analfabeto poderia fazer essa conta que a travessia por balsas na MT-220, iria provocar prejuízos”, disse, anteriormente Kirsch. Na última quarta-feira, Galvam relatou que havia "pelo menos 10 quilômetros de filas de caminhões de cada lado do rio. O trabalhador está ficando até 20h parado para conseguir passar. Isso vai causar danos econômicos seríssimos. Tem muita soja para ser retirada e milho para ser colhido. Os produtores não estão tendo  o fluxo necessário no transporte. É preciso uma solução rápida ou o produtor vai acabar perdendo a produção”', cobrou.

As obras são para fazer alteamento de 70 centímetros necessárias para o enchimento do reservatório da Usina, previsto para iniciar em setembro.

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