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Sinop começa desenvolver projeto ‘Escola Limpa’ com reeducandos fazendo reformas

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Só Notícias (foto: assessoria)

O projeto Escola Limpa, lançado sábado, proporciona para reeducandos trabalharem na limpeza e manutenção das escolas municipais e estaduais, aos sábados, domingos ou feriados, observando-se sempre as normas de segurança definidas pela direção da unidade prisional e com supervisão de policiais.

A prefeitura, judiciário, secretaria estadual de Segurança Pública e conselho da Comunidade na Execução Penal definiram o programa que possibilita aos reeducandos selecionados, através do trabalho, a recuperação para a vida social. A ideia central é garantir o trabalho e oportunidade de ressocialização aos privados de liberdade e, ao mesmo tempo, fazer com que possam reparar os danos causados à sociedade ante o cometimento da infração penal. A cada três dias trabalhados, o reeducando reduz um dia de sua pena.

“Só temos a agradecer, porque isso a mão-de-obra está tão rara. Com isso eles vem, fazem o serviço rapidamente, deixam o visual das escolas arrumado e ajeitado. A população e as crianças só ganham, porque é um bem-estar, é um ambiente que está limpo, gostoso de ver e até as crianças melhoram o pensamento. Tudo que for bom para nossa cidade, temos que abraçar, temos um conjunto de forças. Temos que agradecer por esse entendimento”, afirmou o prefeito Roberto Dorner.

O juiz da 3ª Vara Criminal, Walter Tomaz da Costa, reforçou que “o trabalho tende a trazer dignidade para o ser humano. O reeducando está preso, então é um momento ímpar para ele, além de sair daquele ar fechado do sistema prisional, contribui para a sociedade. Nós temos dois aspectos principais da pena, que é retributivo, ele pagar o que fez, e o ressocializador, que pague, mas que se recupere. Esse, além da retribuição pelo trabalho, temos o lado da ressocialização, para ele entender a importância dele. Temos que ver o cidadão que vai ser inserido na sociedade e pode ser um grande profissional que estamos treinando, essa é a ideia para que não haja a reincidência”, declarou, através da assessoria. “Dentro do sistema prisional fechado, não temos espaço para desenvolver projetos que todos possam trabalhar, então a gente amplia para isso , dá mais oportunidade. O projeto tem justamente isso, deixar com que as escolas tenham uma aparência boa, com os custos todos pelo município e que o preso faça a remissão de sua pena”, acrescentou.

Além deste, outros projetos são desenvolvidos. “Temos de costura, confecção de bolas e temos outro projeto que está sendo implementado também, que nós denominamos de Literaliberdade, que o preso diminui a pena pela leitura. A cada livro que ele lê dentro de um mês, reduz quatro dias de pena. É outra coisa interessante, porque cria cultura”.

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