Pode ser encaminhado até o final desta semana para a Vara Única da Justiça Federal, o processo do ex-policial rodoviário federal Carlos Roberto Gonçalves, por tentativa de homicídio. Ele é acusado de ter efetuado mais de dez disparos em uma danceteria, no centro da cidade, no dia 14 de abril do ano passado. Entre as vítimas, o caso mais grave foi de Adriana Esser, que perdeu o movimento das pernas e necessita de acompanhamento médico, remédios controlados e faz sessões de fisioterapia mensais.
O juiz da primeira vara criminal da comarca João Manoel Guerra aguardava um inquérito policial referente ao desaparecimento da pistola ponto 40, que estava em poder de Carlos e acabou desaparecendo. O material já está no cartório criminal e será anexado ao processo, para aguardar o despacho do magistrado, que determinou a incompetência estadual no processo.
Enquanto isso, Carlos permanece no presídio em Santo Antônio do Leverger. Adriana ganhou direito a indenização. Uma da União (Governo Federal) de R$ 1,5 mil/mês). A danceteria foi condenada, inicialmente, a pagar indenização de R$ 1,5 mil para a vítima. O advogado da empresa, Irineu Roveda Junior, informou ao Só Notícias, que o “Tribunal de Justiça concedeu efeito suspensivo em recurso de agravo de instrumento e, por enquanto a danceteria Haus Beer não está obrigada a pagar nada de indenização pelo lamentável ocorrido”.
(Atualizada às 18:48hs)