O empresário Vanderlei Fidêncio e sua esposa Dirlene Aparecida Antunes pegaram um total de 19 anos de prisão por assassinar, a tiros, o mestre de obras Elci Dimas, 64 anos, em dezembro de 2012. Vanderlei foi sentenciado a 13 anos de reclusão, em regime fechado, por homicídio duplamente qualificado, motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima. Já Dirlene foi condenada por homicídio e pegou a pena de 6 anos, em regime semiaberto.
Ambos tiveram as penas diminuídas em pouco mais de um ano, em decorrência do tempo que ficaram presos. Conforme Só Notícias já informou, o mestre de obras foi morto com três tiros, na rua dos Angicos, no bairro Jardim Imperial. De acordo com o depoimento das testemunhas, durante audiência, os acusados chegaram em um VW Voyage e Dirlene fez um disparo do interior do automóvel atingindo uma das pernas da vítima, que caiu. Nesta versão, Vanderlei saiu do carro, pegou a arma, agrediu o pedreiro com uma coronhada e logo em seguida atirou à queima roupa duas vezes. Eles ainda teriam ameaçado as testemunhas com intuito de impedir que ajudassem Elci.
Inicialmente, Vanderlei isentou a mulher de envolvimento, que também negou ter participação, mas, segundo a versão das testemunhas, Dirlene também foi responsável pela morte do pedreiro. Os acusados declararam que a obra estava atrasada e o valor pago pelo serviço seria cerca de R$ 16 mil.
O delegado Bráulio Junqueira, que investigou o caso na época, afirmou que na versão apresentada por Vanderlei o desentendimento seria pela "cobrança indevida" por parte da vítima, situação também entendida pelos jurados que votaram, em maioria, pela qualificadora de motivo torpe “consistente em vingança pelo fato de a vítima ter questionado os valores que teria que receber pelos serviços prestados”.
O julgamento aconteceu na 1ª Vara Criminal da Comarca de Sinop e foi presidido pela juíza Rosângela Zacarkim.