O perito criminal Wilson Cunha informou, ao Só Notícias, que ainda não realizou uma nova análise no terminal de passageiros, na região central, onde cinco ônibus e um micro ônibus foram queimados, no último domingo à noite. “Presumimos e acreditamos em crime. Restos do material que causou o incêndio podem ter ficado, mas com a alta temperatura pode ter apagado também qualquer hipótese de provas que pudesse existir ali”.
Em uma primeira análise no local, realizada ontem, nada foi encontrado que pudesse apontar o que exatamente causou o incêndio. “Não há vestígios de fragmentos de combustível e tão pouco de algum objeto que pudesse ter sido usado pelos criminosos”, revelou o perito anteriormente.
Ontem à tarde, funcionários da empresa do transporte coletivo do município retiraram os veículos destruídos do terminal e os encaminharam à garagem, localizada no bairro Daury Riva. Atualmente, a empresa conta com uma frota de 17 veículos circulando, além dos reservas para esta situação. Não houve alteração de horário ou rotas e nem diminuição nos trabalhos. As linhas funcionam das 4h da manhã até a meia noite.
Dados do mercado automobilístico, um ônibus como os que foram queimados (com algum tempo de uso) custa em média R$ 160 mil, porém, os prejuízos ainda não foram contabilizados oficialmente pela empresa.
Conforme Só Notícias já informou, os veículos estavam estacionados um ao lado do outro no terminal quando as chamas começaram em um dos ônibus e se alastraram rapidamente para os demais (ganhando grandes proporções). Houve pelo menos quatro grandes explosões, pois os tanques de combustíveis estariam cheios. Os bombeiros trabalharam mais de uma hora e meia para acabar com as chamas que passaram de 20 metros de altura e usaram cerca de 20 mil litros de água. Ninguém se feriu.