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Sinop: Agência do Trabalho é a mais problemática, diz superintendente

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A situação na Agência Regional do Ministério do Trabalho de Sinop, superlotada e com apenas duas servidoras, continua gerando muitas reclamações tanto por parte das empresas quanto por parte dos trabalhadores. As homologações trabalhistas, para empresas e funcionários que não possuem sindicato de suas categorias no município, deixaram de ser feitas de dezembro a aproximadamente 15 de janeiro. Atualmente, estão sendo feitas através de sistema de agendamento, ou seja, quem precisa fazer a homologação (indispensável quando funcionários saem das empresas), precisa agendar e esperar o dia que será chamado.  A "fila" está bem grande.

Só Notícias buscou informações junto à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego e de acordo com o superintendente interino Eduardo Driemeyer, a situação só será resolvida de forma definitiva a partir de março, com a realização do concurso público. Segundo ele, com o concurso, mais um funcionário será designado para a agência. Ele concorda que ainda é pouco, um número de 3 funcionários para atender uma cidade do porte de Sinop e ainda os municípios vizinhos, mas diz que de uma demanda de 40, foi liberada a contratação de 11 funcionários para todo o Estado.

"Em Cuiabá, também temos problema por falta de homologadores. Mas concordo que em Sinop a situação é a mais problemática. Enviamos um servidor aqui de Cuiabá que ficou no município de Sinop por uma semana, atendendo a demanda reprimida. Estamos conversando com um outro servidor, já aposentado, para que ele vá a Sinop por alguns dias para auxiliar a homologadora. Infelizmente, por enquanto só podemos amenizar a situação", disse Eduardo. Segundo ele, assim que sair a nomeação do superintendente do órgão, deverá ser aberta conversação com a prefeitura, para que de repente possa ceder mais um funcionário para a unidade sinopense.

Alguns escritórios de contabilidade informaram ao Só Notícias que os empregadores estão depositando o valor das rescisões para os ex-funcionários, mas a homologação, que permitirá que esse ex-funcionário possa sacar seu FGTS ou requerer seguro-desemprego ficam  em suspenso, aguardando até poder ser atendido pelo órgão.

O presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), Afonso Teschima Júnior, disse ao Só Notícias que o problema está afetando demais os empresários e também os funcionários das empresas. Segundo ele, a entidade já conversou com a prefeitura e também com o Ministério Público sobre a situação da unidade. "Não dá para aceitar que uma cidade como Sinop, com todos os órgãos públicos aqui instalados, tenha apenas essa estrutura mínima de uma servidora habilitada a fazer as homologações e que ainda tem que atender à demanda de outros serviços. Acreditamos que uma providência tem que ser tomada pela superintendência de Cuiabá", frisou.

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