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Sinop: acusado de matar mulher vai a júri popular

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A pauta de júris populares em Sinop deve prosseguir nesta terça-feira (29), com o julgamento de Reginaldo Ferreira Lima, 27 anos, acusado pela morte de Dirce Bannuart, em 6 de fevereiro de 2003. A vítima foi morta a tiros. O julgamento está programado para começar às 8h30 e será presidido pelo magistrado João Manoel Pereira Guerra. Reginaldo, que trabalhava como auxiliar de alinhador e operador de máquinas agrícolas, está no presídio Osvaldo Florentino – “Ferrugem”.

O crime, conforme o processo, teria ocorrido quando o réu saiu para caçar durante a madrugada. No retorno, ele passou pela chácara da vítima onde teria ocorrido vários furtos de animais naquela época. Pensando ser algum ladrão, Dirce teria perseguido réu, com uma foice em punho. Ele, por sua vez, teria feito dois disparos contra a vítima, ocasionando a morte.

A temporada de julgamentos deve encerrar em 7 de dezembro, com mais cinco acudados sendo julgados. Até o momento, pelo menos sete réus já tiveram sentenças aplicadas, entre eles, Francisco Silva Gomes, 27 anos, condenado a 24 anos e 8 meses de prisão, regime inicialmente fechado, por roubo, tentativa de homicídio e estupro de uma mulher de 44 anos. O crime ocorreu em 20 de fevereiro de 2010, no bairro Belo Ramo.

Francisco sentou no banco dos réus na última terça-feira (22) e, conforme a sentença, 10 anos e 8 meses correspondem pela tentativa de homicídio; 7 anos e 4 meses pelo crime de estupro e, mais 6 anos e 8 meses são relativos a violência, grave ameaça e roubo. Ele foi encaminhado para o presídio Ferrugem, onde já estava preso.

O primeiro julgamento da temporada ocorreu em 4 de novembro e resultou na condenação do agricultor Joaquim Aldori Albuquerque, 56 anos, em 16 anos de prisão, regime semiaberto, pelo assassinato de Antônio Pipino da Silva, ocorrido em março de 2007 em Sinop.

No dia 8, Adélio de Oliveira Filho foi condenado a 17 anos de prisão, regime fechado, pela morte e ocultação de cadáver de Célio da Luz, conhecido como “Hélio Paraguai”, ocorrida em janeiro de 1996. O mandado de prisão foi expedido para Adélio que “está em lugar incerto”, conforme o processo. Roberto Galli, 72 anos, acusado pela ocultação, teve o caso julgado extinto.

No dia 10, estava previsto o júri de Sebastião Domingos Cordeiro, 43 anos, acusado pela morte do irmão, Joel Domingos Cordeio, ocorrido em 1990. No entanto, o juiz João Guerra julgou extinto o processo, sem resolução de mérito, tendo em vista a falta de interesse de agir do estado, substanciada com a prescrição antecipada do crime.

Gilson Grutka foi condenado, no último dia 16 (quarta-feira), a 4 anos e seis meses de prisão, regime inicialmente semiaberto, pela morte de Jurandir Aparecido de Oliveira, ocorrida em 3 de agosto de 2002, em um bar localizado na chácara Planalto. Jurandir foi atingido por golpes de faca após chamar a mãe do condenado de “gostosa”, conforme descreve o processo.

No dia 17, foi a vez de Rosi Mari Machado e José Walter Geraldo serem julgados. Eles foram condenados a 13 anos de reclusão, regime fechado, pelo homicídio duplamente qualificado de Margarida Maria Vieira, em 17 de janeiro de 1992, em uma fazenda. Foram expedidos novos mandados de prisão para a dupla que se encontra “em lugar incerto e não sabido”, conforme o processo.

No último dia 24 (quinta-feira), Douglas Rodrigues de Souza, 21 anos, foi condenado a 10 anos de prisão, regime fechado, pela morte de Airton Verdum, ocorrida em outubro de 2009. Airton foi assassinado, a tiros, em uma convencia e marimbaria no Jardim Imperial.

 

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