O julgamento de João Ferreira da Silva, acusado pela morte do garoto Bruno Aparecido dos Santos, 9 anos, programado para o auditório da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), foi transferido para a Câmara de Vereadores, a partir das 8h30. A mudança, segundo o Judiciário, porque há espaço maior, já que um bom número de pessoas deve acompanhar o júri.
O crime ocorreu em outubro de 2005 e chocou os moradores da maior cidade da região Norte. O corpo do garotinho foi localizado nove dias após ele ter desaparecido. Estava enterrado em uma cova de aproximadamente um metro de profundidade do lado de uma casa que estava sendo construída no bairro Nossa Senhora Aparecida, em frente ao cemitério. Devido o estado de decomposição do corpo, acreditou-se que ele tenha siddo assassinado há cerca de 10 dias antes de ter sido encontrado.
A polícia só conseguiu chegar até o local em que estava o menino após ter feito a prisão de João Ferreira da Silva, acusado de tentar violentar um menino de 12 anos. João dormia na construção onde a polícia encontrou bolas de gude que estavam com Bruno e um pedaço de madeira com marcas de sangue.
A criança estava nua e com as mãos amarradas. Familiares acompanharam o momento em que foi desenterrado. João foi preso e teve que sair as presas da antiga cadeia, na avenida das Figueiras, e foi transferido para outra cidade. Mais tarde, foi recambiado para o presídio Ferrugem onde está até hoje esperando julgamento.