A justiça da Primeira Vara Criminal está submetendo a júri popular, Maria de Fátima Ferreira, acusada pelo Ministério Público, de envolvimento da morte do ex-convivente, Antonio Bernardes Ribeiro, em 30 de dezembro de 2002, no Jardim Imperial. O motivo seria ele não aceitar a separação, já que ela teria iniciado relacionamento com Francisco Hélio do Carmo, também réu, que ainda não foi julgado.
A promotoria aponta que o relacionamento amoroso deu origem a constantes desentendimentos entre Maria e Antonio, inclusive com pedido de separação feito por ela. Até no dia 30 mais uma dicussão teria sido motivado pela presença do denunciando. Diante disso, ela e os filhos teriam ido dormir na casa do vizinho.
Conforme o MP, naquela mesma noite, “em horário não especificado nos autos, instigado ou induzido pela […] usando uma faca e outras armas brancas, o denunciado […] foi ao encontro da vítima e a matou com violentos golpes que lhe causaram as diversas lesões corporais”, consta. “Os denunciados praticaram o crime porque a vítima, que não se conformava com a separação, constituía empecilho à felicidade do novo casal, circunstância esta caracterizadora do motivo torpe”, é destacado em outro trecho.
A defesa, em seus memoriais apresentados havia requerido a impronúncia da acusada, alegando não existirem indícios suficientes de autoria, o que acabou sendo negado pela justiça.
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