O diretor do presídio Osvaldo Florentino Leite, o “Ferrugem”, Pedro Ferreira Martins Filho, confirmou que mais 37 detentos são avaliados para trabalharem nas obras da rede de esgoto. Uma comissão laboral formada por advogados, psicólogos, assistentes sociais, entre outros, analisam se atendem critérios, como cumprimento de um terço da pena. O que foi apresentado na reunião com representantes da empresa, esta semana. “Mas isso não quer dizer que todos podem ser selecionados”, disse.
Atualmente, de acordo com o diretor, 42 detentos atuam nas cobras. Anteriormente, ele afirmou que o desempenho deles tem atingido os níveis esperados. Para cada três dias trabalhados, um é descontado da pena deles, que também recebem um salário mensal, em uma conta específica. O contrato de serviços é inicialmente previsto no prazo de um ano.
Conforme Só Notícias já informou, as obras da rede de esgoto foram iniciadas, no ano passado, no quadrilátero central, compreendido por áreas como o setor comercial e bairros como o Primaveras e o Palmeiras. Elas estão orçadas em R$ 39,6 milhões, com instalação de 206 mil metros de rede coletora e cinco estações elevatórias. Cerca de 12 mil ligações imediatas são previstas. A estação de tratamento deve ter vazão de cem litros por segundo.