As entidades representativas da sociedade fizeram manifesto ao governo do Estado para que seja feito pagamento ao Hospital Santo Antonio, dos atendimentos relativos ao SUS, nos meses de abril (R$ 1,3 milhão) e maio. Conforme Só Notícias relatou, a unidade cogita suspender, a partir de segunda feira (8) vários atendimentos. O hospital alegou que, por causa da falta de contrato com o governo, a UTI infantil deixou de atender em março. 20 entidades da cidade apontam que, “se existir erros no passado eles devem ser corrigidos e o poder público terá o apoio de toda sociedade ao corrigir os erros, inclusive envolvendo o Ministério Público neste assunto, mas não se destrói um trabalho de décadas usando a burocracia e investigações como desculpas. É necessário, mais do que nunca, não se omitir, estar presente, atuante, resolvendo o problema. Se for para punir, puna-se, mas não se prejudique quem mais precisa (a população)”.
O manifesto é assinado por dirigentes da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), a Associação Comercial e Empresarial de Sinop (ACES), a Ordem dos Advogados (OAB), o Conselho Regional de Contabilidade (CRC), o Sindicato dos Madeireiros (SINDUSMAD), o Sindicato Rural, a Associação dos Criadores (ACRINORTE), a Associação Médica, o Conselho Regional de Odontologia (CRO), a Associação dos Engenheiros e Arquitetos (AENOR), o Conselho de Desenvolvimento do Norte de Mato Grosso (CODENORTE), a Associação dos Reparadores de Veículos (ARVES), o Conselho Estadual das Associações de Revendas de Produtos Agropecuários (CEARPA), a Associação dos Loteadores (AELOS), a União Sinopense das Associações de Moradores de Bairros (USAMB), a Ordem dos Ministros Evangélicos de Sinop (OMES), Mitra Diocesana, o Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), o Sindicato dos Jornalistas (SINDJOR) e as Lojas Maçônicas de Sinop.
A manifestação ocorreu após reunião da administração do Hospital Santo Antonio com as Entidades, em que foi explanado sobre a situação em que se encontra a unidade que esta entre as maiores e mais estruturadas da região. Mensalmente pelo SUS são feitos 160 nascimentos de crianças, 360 seções de quimioterapia, 500 consultas oncológicas, 60 cirurgias oncológicas, 80 cirurgias gerais e tendo 60% de ocupação das UTIs por pacientes do SUS.
“O que nos preocupa é que se o Hospital Santo Antônio paralisar mesmo o atendimento do SUS o Hospital Regional de Sinop não vai conseguir absorver toda a demanda existente e a população menos favorecida ficará ao léu. Por isso, entramos nesta luta, uma luta em defesa da Vida”, disse, através da assessoria, o presidente da CDL Sinop Luciano Chitolina.
O vereador Fernando Assunção (PSDB), que foi coordenador de campanha de Pedro Taques, na região Norte, criticou a falta de solução por parte do secretário estadual de Saúde, Marco Bertúlio. "O governador já bancou muitas dívidas deixadas pelo governo de Silval Barbosa. Isso preciso reconhecer. Mas creio que o governador não está sendo informado pelo secretário da gravidade da situação do Hospital Santo Antonio. O secretário, ao meu ver, está sendo insubordinado pois não está cumprindo a prioridade de governo", declarou. "Creio que na spróximas 24 horas o assunto seja solucionado porque o deputado Nilson Leitão e o vice Carlos Favaro também estão empenhados em buscar uma solução para assinatura do contrato e restabelecimento dos serviços o quanto antes", concluiu.
O deputado Nilson Leitão informou que tem conversado com o governo e buscado resolver a pendência. "Creio que até segunda-feira o governo estará com essa questão solucionada", disse.
(Atualizada às 17:26hs)