O secretário de Administração Nevaldir Graff, o Ticha, negou que o programa Cidade Digital esteja com a maioria das suas câmeras danificadas e sem funcionar. Porém, admitiu que 12 estão desativadas, para manutenção. “Essas câmaras precisam passar por manutenção permanente, algumas queimam outras sofrem atos de vandalismo. Então, a cada 30 dias, sempre fazemos a manutenção com o conserto ou substituição do equipamento”, afirmou.
O secretário não informou prazo de reinstalação das câmeras mas garantiu que elas não ficam desativadas por muito tempo quando precisam da manutenção. No início do mês passado, Só Notícias apontou que 14 das 55 câmeras de monitoramento, instaladas em pontos estratégicos para reforçar a segurança, deixaram de funcionar.
Em abril deste ano, as chuvas danificaram os aparelhos e o Centro de Processamento de Dados (CPD) da prefeitura. As câmeras foram instaladas estrategicamente na avenida Júlio Campos, a principal da cidade, nos cruzamentos com as avenidas dos Jacarandás, Sibipirunas, Itaúbas e na praça Plínio Callegaro.
Na avenida das Itaúbas, as câmeras se encontram nos cruzamentos com as avenidas Tarumãs, Palmeiras e Flamboyants. Outras no estádio Gigante do Norte, partes externa e interna, e na avenida André Maggi.
Outras estão em pontos estratégicos de alguns bairros da cidade, além de ao longo da BR-163. A base funciona nos fundos da antiga sede da câmara. De acordo com o secretário, o monitoramento é feito pela secretaria de Trânsito. O sistema custou ao cofres públicos cerca de R$ 10 milhões, recursos do Ministério da Ciência e Tecnologia.