O presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso (Sinjusmat), Rosenwal Rodrigues dos Santos, disse, em nota, que deverá recorrer da decisão do desembargador Adilson Polegato de Freitas, que declarou ilegal a greve dos profissionais e determinou que retornem ao trabalho em 24 horas, após a citação. Sobre a multa de R$ 20 mil estipulada pela Justiça, caso não acate a decisão, o representante anunciou que “vai arcar com o valor caso seja necessário”.
De acordo com Rosenwal, o sindicato ainda não foi citado formalmente. Quanto as alegações do Estado de que não está sendo cumprido os 30% de efetivo, conforme determina a lei, o presidente rebateu que “em todas as comarcas participantes do movimento estão sendo cumpridos o percentual”.
Os profissionais estão em greve desde o dia 13. No Nortão estão paralisados servidores de Sinop, Alta Floresta e Nova Mutum. Sorriso e Lucas do Rio Verde não aderiram.
Conforme Só Notícias já informou, o movimento iniciou porque o sindicato aponta que não houve avanço nas negociações salariais com o Tribunal de Justiça, que alega não ter recursos para atender todas as reivindicações como as progressões salariais horizontal e vertical. A corte concedeu reposição salarial de 6,2% retroativos a primeiro de maio, e de cerca de 30% no auxílio alimentação, que atualmente é de R$ 315 (sindicato quer que o auxílio seja de R$ 900).
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