O Sindicato dos Trabalhadores em Entidades Públicas do Meio Ambiente em Mato Grosso(Sintema) divulgou nota, criticando a determinação da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), para que servidores eliminem focos do mosquito Aedes Aegypit, todas às quinta-feiras, das 8h30 às 9h30, na sede em Cuiabá, unidades descentralizadas e parques. Além da alegação de desvio de função, é justificado que não há equipamentos adqueados, proteção ou treinamento. O atendimento ao público, que também seria prejudicado, é ainda argumentado.
O diretor da administrativo do sindicato, Jefferson Lopes, afirmou na nota que "o governo simplesmente publicou uma portaria avisando que teremos que inspecionar […] sem dar treinamento, sem equipamentos de proteção, larvecida para a realização das inspeções e ainda desviando o servidor de sua função visto que hoje somos poucos e a demanda é muito grande".
Consta ainda que os servidores da Sema reclamam “que os pátios da secretaria e outras unidades têm muito mato e que eles estarão em risco de serem picados por animais peçonhentos, visto que a maioria não tem kit de proteção para trabalhar fornecidos”. Alegam também que o trabaho a campo prejudicaria o atendimento, justificando que função de eliminar os focos são de agentes endêmicos. "Não podemos simplesmente aceitar se nem para realizar nossos trabalhos temos botas, luvas, ou seja EPis. Sabemos que estamos em epidemia de dengue e zika, mas podemos ajudar na prevenção como cidadãos, mas não podemos ser obrigados a virar agente endêmicos sendo que ganhamos para servir a população nos processos na secretaria de Meio Ambiente, sendo função esta da Secretaria de Saúde", finalizou Jefferson.
A secretária de Meio Ambiente, Ana Luiza Peterlini, já se pronunciou sobre o caso. Escreleceu que a busca e eliminação dos focos fica a cargo da chefia de servidores gerais e nos parques. É a chefia também que acompanha o trabalho de equipes terceirizadas da limpeza.