PUBLICIDADE

Sindicato confirma audiência de conciliação dos ex-funcionários do Hospital Regional de Sinop para este mês

PUBLICIDADE

A audiência de conciliação entre o Sindicato dos Profissionais de Enfermagem (Sinpen), que representa os técnicos, auxiliares técnicos e enfermeiros que trabalharam, até final de novembro do ano passado, para a Fundação de Saúde Comunitária de Sinop e não receberam, está marcada para o dia 22 deste mês, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), em Cuiabá.

Um advogado do Sinpen explicou, ao Só Notícias, que não foi possível realizar a audiência antes devido ao período de recesso do tribunal, que retomou parcialmente os atendimentos em alguns setores, na última segunda-feira. Nesta audiência, será definido se haverá ou não  acordo entre as partes. Caso ocorra, os salários dos ex-servidores serão liberados e será marcada data para serem quitados.

No último dia 21 de dezembro, o Estado depositou R$ 2,5 milhões para o pagamento dos salários de setembro, outubro e novembro, mais 14 cestas básicas para cada trabalhador. A responsabilidade pelo pagamento é da 2ª Vara do Trabalho de Sinop que havia feito o bloqueio na conta única do Estado. O Núcleo de Conciliação do Tribunal Regional do Trabalho chegou a ser notificado do depósito, mas devido ao recesso a audiência não ocorreu.

A fundação deixou de administrar a unidade dia 1º de dezembro. Após isso, o pagamento virou assunto judicial. A 6ª Vara Civil da Fazenda Pública chegou a atender um pedido da fundação – que alega ter mais de R$ 20 milhões para receber do governo estadual – e decidiu bloquear R$ 13 milhões da conta única do Estado. 

Conforme Só Notícias já informou, o relatório de auditoria da Controladoria Geral do Estado (CGE) apontou irregularidades na execução do contrato de gestão que a secretaria mantinha com a fundação e determinou o ressarcimento de R$ 7,3 milhões para os cofres do Estado. Esse valor está sendo auditado por meio de processo administrativo conforme portaria publicada no Diário Oficial do Estado em 16 de fevereiro de 2016. A secretaria também informou que "auditoria realizada por uma equipe da Comissão Permanente de Contratos de Gestão da secretaria apurou que a fundação também deve restituir ao Estado o valor de R$ 6,6 milhões. Este valor se refere ao não cumprimento de metas durante a suspensão dos atendimentos no hospital, paralisação dos serviços que ocorreram entre fevereiro de 2016 e outubro de 2017. Baseada nestes fatos, a Procuradoria Geral do Estado (PGE) agravou a decisão do juiz junto ao Tribunal de Justiça e pediu o desbloqueio da conta do Estado".

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Avião cai, pega fogo e piloto morre no Nortão

Uma aeronave agrícola de pequeno porte caiu, esta manhã,...

Pesquisadores desenvolvem software para monitoramento da tuberculose em Mato Grosso

Projeto que está em desenvolvimento pelo Laboratório de Pesquisa...
PUBLICIDADE