O presidente do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Mato Grosso (Crea-MT), Tarciso Bassan, participa, no dia 14, de uma reunião com o governador Silval Barbosa (PMDB) e diretores da Agecopa. O objetivo é conhecer os detalhes técnicos dos projetos de engenharia das intervenções de infraestrutura, mobilidade urbana e pavimentação que Cuiabá e Várzea Grande sofrerão com as obras da Copa. "Nossa preocupação é de que fomos suficientemente influentes para trazer a Copa para Mato Grosso e talvez a percamos por insuficiência administrativa", avalia Bassan, que desde o ano passado busca participar mais ativamente da área tecnológica junto aos trabalhos da Agecopa.
Segundo o engenheiro, o objetivo é de contribuir com a Agecopa para que as obras sejam modernas, eficientes, deixem um legado para a sociedade cuiabana e cumpram todas as normas e legislações exigidas. "Participamos da audiência pública convocada pela Agecopa e recebemos a visita do diretor presidente da agência que se comprometeu a fornecer os projetos. Temos cadeira no Conselho de Acompanhamento, que em um ano se reuniu apenas uma vez, para expor o mesmo conteúdo da audiência. Demonstramos preocupação pois não podemos chamar os dados e as maquetes eletrônicas apresentadas à sociedade de projeto de engenharia".
A preocupação do presidente do Crea-MT também se deve pelo fato que o Sistema Confea/Crea inicia em março uma série de audiências nas doze capitais que serão sede da Copa do Mundo em 2014, com o intuíto de discutir os projetos e execução das obras relacionadas. A primeira ocorre em Brasília, dia 29 de março, e, a segunda em Cuiabá, dia 26 de abril deste ano. "Queremos que os profissionais de Mato Grosso sejam valorizados com análise de itens como acessibilidade, engenharia de custos, entre outros. Acredito que se a classe tecnológica de Mato Grosso tivesse sido ouvida desde o princípio, Várzea Grande por exemplo, teria sido melhor contemplada com obras de infraestrutura".