Índios da etnia rikbaktsa ainda mantém reféns sete pescadores na aldeia Pé do Mutum, em Juara (300 km de Sinop). Desde domingo, o grupo está impedido de sair da comunidade, de difícil acesso. Para chegar até o local, é necessário deslocar-se 90 km por estradas de terra depois de Juina (à 730 km a noroeste de Cuiabá) e mais 30 minutos de barco nas águas do Rio Juruena.
Conforme Só Notícias já informou, os indígenas cobram a presença de representantes da Fundação Nacional do Índio (Funai) de Brasília, Polícia Federal, Ibama, Casa Civil e Secretaria do Estado de Meio Ambiente (Sema) para discutir a fiscalização dos crimes ambientais na região. Esta manhã, de acordo com o chefe da Funai de Juína, Antônio Carlos Ferreira de Aquino, os índios já enviaram a pauta cobrando mais vigilância e fiscalização das terras indígenas.
Eles alegam que os pescadores estavam fazendo pesca predatória, com espinhéis e outros materiais.
Ontem à noite, representantes foram até a aldeia e afirmaram que os pescadores estão bem. Estão sendo alimentados e não sofreram nenhum tipo de agressão, mas os índios não aceitam negociar com a Funai e polícia local.
(Atualizada às 16h26)