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Servidores públicos anunciam que vão paralisar as atividades na próxima segunda-feira em Sinop

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O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Sinop (SSPMS), Adriano Marlon Perotti, confirmou, ao Só Notícias, que os servidores vão paralisar as atividades na segunda-feira. As principais cobranças são de reajuste de 7% nos salários e equiparação do vale alimentação em R$ 400. Atualmente é pago R$ 150. A paralisação será de apenas um dia e deve ocorrer um manifesto em frente a prefeitura. Os motoristas também aderiram ao movimento e não haverá transporte escolar.

“80% das reivindicações que nós fizemos desde março desse ano, não foram atendidas. Está sendo cobrando o reajuste de 7% dos salários dos servidores. Além disso, tem a cobrança do vale alimentação que se equipare aos R$ 400. No entanto, até agora não foi feito nenhum tipo de contraproposta. Houve apenas a negativa que não tem como aumentar nada. Também temos os pontos estruturais. Cobramos melhores condições de trabalho. Os funcionários da secretaria de Obras estão trabalhando totalmente irregular. Os exames periódicos da medicina do trabalho nunca foram feitos, por exemplo. São coisas que já havíamos cobrando em março e até agora, não houve nenhum tipo de movimentação”, declarou Perotti.

Ainda de acordo com o presidente não está descartada uma greve a partir de janeiro. “Caso não ocorra avanços nessas reivindicações, poderá ocorrer uma greve geral por tempo indeterminado a partir do dia 2 ou 3 de janeiro”.

Outro lado

O município informou que em relação à Reposição Geral Anual (RGA) a prefeitura de Sinop garante que irá conceder a reposição a todos os servidores, com base no índice inflacionário que só deve ser publicado pelo governo federal, após o dia 10 de dezembro.  Além da garantia de que irá conceder a RGA, a prefeitura lembra que o reajuste é concedido a todos os servidores logo no mês de janeiro, data base do município. Enquanto em outros municípios e no Estado o reajuste ocorre em maio.

Em relação à solicitação do reajuste do vale alimentação, foi informado que atualmente, o impacto gerado pelo benefício é de R$ 6 milhões e com o aumento de 165% o impacto salta para R$ 16 milhões por ano.

A prefeitura não comentou especificadamente sobre a denúncia de funcionários que estariam trabalhando de forma irregular. Informou que está empenhada em resolver as demandas estruturais, solicitadas pelo sindicato. Além disso, respeita qualquer tipo de manifestação pacífica por parte dos servidores e que se mantém aberta ao diálogo com todos.

(Atualizada às 9h54)

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