Servidores públicos federais das três esferas (executiva, legislativa e judiciária) em Mato Grosso aderiram a paralisação nacional e deverão permanecer por 24 horas com as atividades suspensas. A partir das 8h, vários profissionais deverão se concentrar na praça Ulysses Guimarães, na avenida do CPA. “O sindicato está trazendo representantes de Cáceres, Rondonópolis, PRF, Universidade Federal, Poder Judiciário”, disse o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Mato Grosso, Carlos Alberto de Almeida, ao Só Notícias.
A reivindicação é nacional. Eles fazem a paralisação em resposta e advertência ao governo que não quis negociar mais com a categoria. Também protestam também contra as privatizações no setor público federal, sucateamento dos órgãos, o assédio moral e outros assuntos que desrespeitam o trabalhador como o novo modelo de previdência chamado de Fundação de Previdência Complementar dos Servidores Públicos Federais (Funpresp).
Conforme Carlos, a paralisação servirá como um sinalizador para possível greve. “Temos a paralisação como um termômetro se sairemos em greve. Amanhã mostraremos que temos brida, vergonha”, destacou. “Após a paralisação de 24 horas, deve ser marcada uma plenária nacional, onde enviaremos representantes nossos para deliberar por uma possível greve. Se for preciso, vamos aderir”, pontuou.
Conforme a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal, são 31 representatividades nacionais envolvidas no manifesto. A entidade destaca também que entre o ano passado e este, o governo “decretou zero de reposição às perdas inflacionárias no salário dos servidores, já concedeu ao empresariado aproximadamente R$ 155 bilhões em isenção fiscal. Enquanto isso, no mesmo período, retirou das áreas sociais mais de R$ 105 bilhões”.