Servidores do Judiciário decidiram manter a greve por tempo indeterminado. A decisão foi tomada em assembleia realizada hoje, em Cuiabá e Sinop, após o presidente do Tribunal de Justiça, Mariano Travassos, determinar o corte de ponto e outras medidas contra os servidores que se mantêm de braços cruzados. Segundo o representante do sindicato em Sinop, Ricardo Barsand, o presidente do Sinjusmat, Rosenwal Rodrigues, ajuizará mandado de segurança para que as medidas do TJ não sejam aceitas, levando-se em conta que a greve foi considerada legal.
Conforme Só Notícias já informou, a categoria reivindica a garantia de direitos trabalhistas adquiridos e assegurados pela Constituição Federal, como venda de 10 dias de férias, venda de licença prêmio e progressão funcional preconizada pela lei do Sistema de Desenvolvimento de Carreira e Salário – SDCR, que determina a progressão funcional de dois em dois anos, exigem o pagamento de plantões nos finais de semana, cobram o pagamento do passivo da URV (11,98%), garantido por uma decisão do Pleno do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.
No Estado 95% dos cerca de 5,5 mil servidores das 82 comarcas do Estado estão mobilizados, reivindicando o que consideram seus direitos adquiridos. Em Sinop, dos 100 servidores, apenas um gestor e um oficial de justiça são destinados para atender os mandados judiciais com regime de urgência e de serviços essenciais.
A paralisação dura cerca de um mês.
(Atualizada às 18:59h)